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REBELIÕES ESTUDANTIS

 Passe Livre, movimento independente, geração subterrânea, e outras notas sobre política e universidade [entrevistas retrospectivas e prospectivas]

132 páginas  / 2018 / 3 edições / edição mais nova: 2023

editora Espreita

"Por que o Movimento Passe Livre e os Black Bloc foram derrotados?

Como brilhou e depois saiu de cena a geração de jovens que acendeu o pavio das Manifestações de 2013?

Por que o movimento estudantil brasileiro perdeu seu protagonismo político após a ditadura?

Como o “Setor 2” da UFRN se tornou uma grande zona franca para artistas e ativistas subversivos, na primeira década deste século?

O ex-ativista estudantil e cientista social Wagner Uarpêik tem respostas contundentes para isso (e muito mais). Com a intimidade de quem viveu os bastidores dos acontecimentos, e com a frieza e desapego de um analista implacável, sem “rabo preso”, ele oferece uma das melhores reflexões contemporâneas sobre as erupções estudantis brasileiras das últimas décadas."

Francisco Huachalla, editor

antropólogos brasileiros
38 reais

"Do ponto de vista político, o movimento estudantil brasileiro tem dado ao país mais do que dele tem recebido. Só os jovens têm o entusiasmo e frescor necessários para empurrar subitamente esse país gordo, triste e cansado para certas batalhas. Se os estudantes conseguirem atrair e liderar ao menos 10% das “maiorias silenciosas” brasileiras [e, entre tantas causas populares, a causa dos transportes é uma das mais quentes, e como demonstra a continuidade dos protestos ao longo das últimas décadas, persistentes], veremos manifestações muito mais coerentes, coesas e eficazes do que as de 2013."

"Convém dizer que “tudo começou” numa zona “psicogeográfica” que continua sendo um dos mais notáveis parques de diversão e incubadora política do Rio Grande do Norte: o Setor de Aulas 2 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte [UFRN]. Estamos falando de um lugar onde estudantes já fizeram fogueiras com cadeiras de sala de aula, e de vez em quando aparecem pessoas caminhando nuas [...]"

"Inspirado nas pioneiras rebeliões de Florianópolis e Salvador, bem como na conquista do passe livre pelo Movimento Passe Livre (MPL) florianopolitano, o MPL natalense iniciou suas primeiras reuniões em 2005. O que começou por iniciativa de um grupo ligado ao PT e também atraía a tenaz vontade de comando do PSTU, acabou explodindo publicamente como uma multidão de estudantes universitários, do CEFET [atual IFRN], e do ensino médio – em parte oriundos de escolas particulares [fenômeno raro em Natal] – de tendências mais ou menos apartidárias, horizontalistas e lúdicas."

[Wagner Uarpêik,

"Rebeliões Estudantis"]

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